O Papa Pio XI acreditava que essa devoção fornecia a chave para uma vida virtuosa
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem suas raízes na Bíblia e se desenvolveu ao longo dos séculos. De fato, tornou-se uma devoção popular após as revelações privadas dadas a Santa Margarida Maria Alacoque, no século XVII.
Depois disso, a Igreja passou a falar diretamente sobre esta devoção, instituindo uma festa universal em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus.
Papa Pio XI e a devoção ao Sagrado Coração
Ao refletir sobre essa devoção em sua encíclica Miserentissimus Redemptor, o Papa Pio XI escreveu que ela era um poderoso resumo da vida espiritual. Diz ele:
Não é verdade que contem a soma de toda a religião e o padrão de vida perfeita, como que expeditamente conduz aos ânimos a conhecer intimamente Cristo Nosso Senhor e nos impulsiona a amá-lo mais veementemente e a imitá-lo com mais eficácia? Não é de admirar, portanto, que nossos predecessores incessantemente defenderam essa forma de devoção da recriminação dos caluniadores e que a tenham exaltado com grandes elogios e a promovido [essa devoção] com muito zelo, conforme as circunstâncias.
Pio XI explica, portanto, como a devoção leva os fiéis a um “conhecimento íntimo” de Jesus, para amá-lo ainda mais.
A devoção destaca que “o amor da criatura deve ser dado em troca do amor do Criador.“
O que diz o Catecismo
O Catecismo da Igreja Católica afirma este dever central de todas as pessoas: corresponder ao amor de nosso Criador.
O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso” (CIC, 27).
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é uma bela expressão de uma verdade fundamental. Ou seja:
“Deus nos ama tanto que nos oferece seu amor e nos convida a amá-lo de volta.”
Fonte: pt.aleteia.org